Ressonância Magnética com Espectroscopia portalquest 20 de abril de 2018 É uma técnica que avalia a concentração de importantes marcadores neurológicos, este exame realiza o mapeamento das concentrações dos metabólitos cerebrais. Permite a medida quantitativa dos hidrogênios ligados às moléculas dessas substâncias. Os tipos de metabólitos pesquisados são: o N-acetil aspartato, a colina, o mioinositol, a colina, o lactato, o glutamato e a cretinina que são substâncias fundamentais para as funções fisiológicas do sistema nervoso central. A espectroscopia por RM apresenta os seus resultados em um gráfico que mostra a distribuição dos sinais de hidrogênios ligados às moléculas dos metabólitos cerebrais. Exame que é aplicado na busca do diagnóstico de patologias como o mal de Alzheimer, a esclerose múltipla, a Aids e tumores que alteram as concentrações dessas substâncias no tecido nervoso. Objectivo. São revistas as técnicas de espectroscopia, perfusão e difusão por ressonância magnética (RM), dando particular ênfase às suas aplicações no diagnóstico e tratamento dos tumores cerebrais. Discutem-se os princípios físicos de cada técnica e o significado e interpretação dos seus resultados, deixando em última instância as suas principais aplicações. Desenvolvimento e conclusões. As lesões que contêm colina relacionadas com a creatina e com a colina do hemisfério contralateral, assim como o N-acetil-aspartato ipsilateral, têm boa correlação com o grau de infiltração ou grau histológico tumoral. A espectroscopia por RM é mais precisa que a RM convencional para definir as margens tumorais e quantificar o grau de infiltração tumoral. A espectroscopia por RM está indicada para seleccionar o lugar onde deve realizar-se a biopsia ou a biopsia estereotáxica, assim como para definir a zona a irradiar. A angiogénese e o incremento da permeabilidade vascular são característicos das neoplasias cerebrais; isto pode reproduzir-se com a utilização da perfusão por RM. Habitualmente, a perfusão tumoral mede-se usando imagens rápidas em gradiente T2 durante a passagem de um bolo de contraste paramagnético intravenoso. Os resultados podem apresentar-se alterados se existir uma ruptura da barreira hematoencefálica. Podem utilizar-se modelos farmacocinéticos para estimar a permeabilidade da barreira. O volume sanguíneo cerebral é aumentado pelo grau tumoral, podendo servir de ajuda para identificar recidivas tumorais ou edema peri-lesional e diferenciar lesões malignas de benignas. CategoryRessonâncias Magnéticas Like Tweet +1 Pin it